quarta-feira, 20 de abril de 2011

Foto da quadra de futsal oficial

















1º e 2º ano - Futsal, histórico e dimensões da quadra.

História do Futsal no Brasil
O Futebol de Salão tem duas versões sobre o seu surgimento, como em outros esportes, há divergências quanto a sua invenção. Há uma versão que diz que o Futebol de Salão começou a ser jogado no Brasil por volta de 1940 por freqüentadores da Associação Cristã de Moços, em São Paulo, pois havia uma grande dificuldade em encontrar campos de futebol livres para poderem jogar e então começaram a jogar suas "peladas" nas quadras de basquete e hóquei. No inicio jogavam-se com cinco, seis ou sete jogadores em cada equipe mas logo definiram o número de cinco jogadores para cada equipe. As bolas usadas eram de serragem, crina vegetal ou de cortiça granulada mas apresentavam o problema de saltarem muito e freqüentemente saiam da quadra de jogo. Então tiveram seu tamanho diminuído e seu peso aumentado. Por este fato o Futebol de Salão passou a ser chamado de "O Esporte da Bola Pesada".

Há também outra versão, na qual diz que o Futebol de Salão foi inventado em 1931 na Associação Cristã de Moços de Montevidéu/Uruguai, pelo professor Juan Carlos Ceriani, que chamou este novo esporte de "Indoor-Foot-Ball".Destaca-se em São Paulo o nome de Habib Maphuz, que muito trabalhou nos primórdios do Futebol de Salão no Brasil. O professor da ACM de São Paulo, Habib Maphuz no inicio dos anos cinqüenta participou da elaboração das normas para a prática de várias modalidades esportivas, sendo uma delas o futebol jogado em quadras, tudo isto no âmbito interno da ACM Paulista.

Dimensões de uma quadra oficial de futsal ou futebol de salão
CBFS (jogos nacionais):
Largura Mínima : 18 metros
Largura Máxima : 22 metros
Comprimento Mínimo : 38 metros
Comprimento Máxima : 42 metros
- DIAGRAMA PARA A DEMARCAÇÃO DA QUADRA DE FUTSAL



















1- DIMENSÕES
A quadra de jogo será um retângulo com o comprimento de 40 metros e largura de 20 metros.
As linhas demarcatórias da quadra, na lateral e no fundo, deverão estar afastadas 2 (dois) metros de qualquer obstáculo (rede de proteção, tela, grade ou parede).
2- A MARCAÇÃO DA QUADRA
Todas as linhas demarcatórias da quadra deverão ser bem visíveis, com 8 (oito) centímetros de largura.
• As linhas limítrofes de maior comprimento denominam-se linhas laterais e as de menor comprimento linhas de meta.
• Na metade da quadra será traçada uma linha divisória, de uma extremidade a outra das linhas laterais, eqüidistantes às linhas de meta.
• O centro da quadra será demarcado por um pequeno círculo com 10 (dez) centímetros de raio.
• Ao redor do pequeno círculo será fixado o círculo central da quadra com um raio de 3 (três) metros.
• Nos quatro cantos da quadra, no encontro das linhas laterais com as linhas de meta serão demarcados ¼ (um quarto) de círculo com 25 centímetros de raio de onde serão cobrados os arremessos de canto. O raio de 25 centímetros partirá do vértice externo do ângulo formado pelas linhas lateral e de meta até o extremo externo da nova linha.
• As linhas demarcatórias integram e pertencem à quadra de jogo.
3- ÁREA DE META
Nas quadras, em cada extremidade da quadra, a 6 (seis) metros de distância de cada poste de meta haverá um semicírculo perpendicular à linha de meta que se estenderá ao interior da quadra com um raio de 6 (seis) metros. A parte superior deste semicírculo será uma linha reta de 3,16 (três metros e dezesseis centímetros), paralela a linha de meta, entre os postes. A superfície dentro deste semicírculo denomina-se área de meta. As linhas demarcatórias fazem parte da área de meta.
4- PENALIDADE MÁXIMA
A distância de 6 (seis) metros do ponto central da meta, medida por uma linha imaginária em ângulo reto com a linha de meta e assinalada por um pequeno círculo de 10 (dez) centímetros de raio, serão marcados os respectivos sinais de penalidade máxima.
5- TIRO LIVRE SEM BARREIRA
A distância de 10 (dez) metros do ponto central da meta, medida por uma linha imaginária em ângulo reto com a linha de meta, serão marcados o respectivos sinais, de onde serão cobrados os tiros livres sem barreira, nas hipóteses previstas nestas regras. A distância de 5 (cinco) metros do ponto central da meta em ângulo reto com a linha de meta, deverá ser marcado com uma linha tracejada de 60 (sessenta) centímetros, paralela a linha de meta, para demarcar a distância mínima em que o goleiro poderá ficar na cobrança dos tiros livres sem barreira.
6- ZONA DE SUBSTITUIÇÕES
É o espaço determinado na linha lateral, do lado onde se encontra a mesa de anotações e cronometragem, iniciando-se a uma distância de 5 (cinco) metros para cada lado partindo da linha divisória do meio da quadra. Para cada zona haverá um espaço de 5 (cinco) metros identificados com linhas de 80 (oitenta) centímetros, ficando 40 (quarenta) centímetros no interior da quadra e 40 (quarenta) centímetros para fora da quadra. Por entre estas linhas de 80 (oitenta) centímetros os atletas deverão entrar e sair da quadra por ocasião das substituições. O espaço a frente da mesa do anotador e cronometrista com 5 (cinco) metros de cada lado da linha divisória do meio da quadra deverá permanecer livre.
7- METAS
No meio de cada área e sobre a linha de meta serão colocadas as metas, formadas por dois postes verticais separados em 3 (três) metros entre eles (medida interior) e ligados por um travessão horizontal cuja medida livre interior estará a 2 (dois) metros do solo.
• A largura e espessura dos postes e do travessão serão de 8 (oito) centímetros e quando roliços terão o diâmetro de 8 (oito) centímetros.
• Os postes e travessão, poderão ser confeccionados em madeira, plástico, ferro ou material similar e pintados de cor contrastante com o fundo da quadra, de preferência que não sejam fixados ao solo. Os postes e travessão deverão ter a mesma largura e espessura.
• Serão colocadas redes por trás das metas e obrigatoriamente presas aos postes, travessão e ao solo. Deverão estar convenientemente sustentadas e colocadas de modo a não perturbar ou dificultar a ação do goleiro. As redes serão de corda, em material resistente e malhas de pequena abertura para não permitir a passagem da bola. As metas não devem possuir ferro ligando o travessão ao suporte de sustentação.
8- CONSTRUÇÃO
O seu piso deverá ser construído de madeira, material sintético ou cimento, rigorosamente nivelado, sem declives, nem depressões, prevenindo escorregões e acidentes.
9- LOCAL PARA O REPRESENTANTE
As quadras deverão dispor, obrigatoriamente, em lugar central e inteiramente inacessível aos assistentes, de mesa e cadeiras para que o representante da entidade, o anotador e o cronometrista possam exercer com segurança e tranqüilidade suas funções.
10- LOCAL PARA OS ATLETAS RESERVAS E COMISSÃOTÉCNICA
As quadras deverão dispor de dois locais privativos e adequados, situados a margem das linhas laterais ou de meta, inacessível aos assistentes, onde ficarão sentados os atletas reservas que não estejam em aquecimento, técnico ou treinador, massagista ou atendente, médico ou fisioterapeuta e preparador físico das equipes disputantes. A localização dos bancos de reservas deverá ser do mesmo lado da mesa de anotações e da zona de substituições e cada equipe ficará ocupando o banco colocado ao lado da meia quadra onde a equipe está defendendo e guardará, obrigatoriamente uma distância nunca inferior a 5 (cinco) metros de cada lado da mesa. Quando colocados junto a linha de meta, não deverão permanecer entre os postes e a marcação dos 5 (cinco) metros da linha lateral.
11- PLACAR OU MOSTRADOR E CRONÔMETRO ELETRÔNICO
As quadras possuirão, obrigatoriamente, em perfeitas condições de uso e visibilidade para o público, atletas, membros da comissão técnica e para a equipe da arbitragem, placar ou mostrador onde serão afixados ou indicados os tentos da partida e o cronômetro eletrônico para controle do tempo de jogo.

domingo, 13 de março de 2011

3º Ano - Art. 27 da LDB

Lei 9394/96 (LDB)
Art. 27 com Comentário

“Os conteúdos curriculares da educação básica observarão ainda as seguintes diretrizes: promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não-formais.”
Comentário sobre a Lei: O esporte, de preferência não-formal e de cunho educativo, deve encontrar-se presente na escola. O que significa que os momentos dessa prática devem atender, respeitando suas diferenças e estimulando-os ao maior conhecimento de si e de suas potencialidades individuais e coletivas. A eficiência da área crescerá na medida em que todos os educandos encontrem nas atividades oportunidades de manifestação, o que significa a criação de espaços de atuação para todos, não somente aos mais habilidosos.

3º Ano - Judô, Capoeira e Karatê

JUDÔ

Introdução

O Judô é uma arte marcial praticada como desporto, fundada por Jigoro Kano em 1882, no Japão. Os seus objetivos são fortalecer o físico, a mente e o espírito de forma integrada, para além de desenvolver técnicas de defesa pessoal. Em Japonês, o nome “Judô” significa caminho suave. Mais à frente será explicado o que mais especificamente isso quer dizer.
Essa arte marcial teve uma grande aceitação em todo o mundo, pois Jigoro Kano conseguiu reunir a essência do jiu-jitsu, arte marcial praticada pelos bushi, ou cavaleiros, durante o período Kamakura (1185-1333), a outras artes de luta praticadas no Oriente e fundi-las numa única e básica. O Judô foi considerado desporto oficial no Japão nos finais do século XIX e a polícia nipônica introduziu-o nos seus treinos. Hoje é praticado em praticamente todo o mundo e tornou-se também esporte Olímpico.
Sua técnica utiliza basicamente a força e peso do oponente contra ele. De uma forma simples, o criador do Judô descobriu que qualquer pessoa pode derrubar qualquer pessoa sem utilizar uma força muito grande. Para falar a verdade, esse é o sentido do nome dessa arte marcial. Judô, como já foi descrito anteriormente, significa “Caminho Suave”. Essa suavidade significa que não é necessário a utilização de toda a sua força para derrubar um oponente.
Jigoro Kano nos explica isso durante um discurso proferido na University of Southern Califórnia, por ocasião das Olimpíadas de 1932:
"Deixem-me agora explicar o que significa, realmente esta suavidade ou cedência.
Supondo que a força do homem se poderia avaliar em unidades, digamos que a força de um homem que está na minha frente é representada por dez unidades, enquanto que a minha força, menor que a dele, se apresenta por sete unidades.
Então se ele me empurrar com toda a sua energia, eu serei certamente impulsionado para trás ou atirado ao chão, ainda que empregue toda minha força contra ele.
Isso aconteceria porque eu tinha usado toda a minha força contra ele, opondo força contra força. Mas, se em vez de o enfrentar, eu cedesse a força recuando o meu corpo tanto quanto ele o havia empurrado mantendo, no entanto, o equilíbrio então ele inclinar-se-ia naturalmente para frente perdendo assim o seu próprio equilíbrio.
Nesta posição ele poderia ter ficado tão fraco, não em capacidade física real, mas por causa da sua difícil posição, a ponto de a sua força ser representada, de momento, por digamos apenas três unidades, em vez das dez unidades normais.
Entretanto eu, mantendo o meu equilíbrio conservo toda a minha força tal como de início, representada por sete unidades.
Contudo, agora estou momentaneamente numa posição vantajosa e posso derrotar o meu adversário utilizando apenas metade da minha energia, isto é, metade das minhas sete unidades ou três unidades e meia da minha energia contra as três dele.
Isso deixa uma metade da minha energia disponível para qualquer outra finalidade.
No caso de ter mais força do que o meu adversário poderia sem dúvida empurrá-lo também.
Mas mesmo neste caso, ou seja, se eu tivesse desejado empurrá-lo igualmente e pudesse fazê-lo, seria melhor para eu ter cedido primeiro, pois procedendo assim teria economizado minha energia."

As Técnicas do Judô

Em uma competição, o primeiro objetivo do Judô é derrubar o adversário. É o que chamamos de “Projetar” o adversário. São as técnicas de Projeção ou técnicas de Arremesso.
Para conseguir derrubar o oponente em um combate é necessário primeiramente provocar-lhe um desequilíbrio. Sem desequilibrar uma pessoa não se pode derrubá-la. Logo em seguida, o judoca deve usar seu corpo ou parte de seu corpo como uma alavanca. As diversas possibilidades de se fazer isso consistem exatamente nas técnicas dessa arte marcial. Derrubar o adversário com uma boa postura e uma boa velocidade, fazendo-o cair com as costas no tatame, pode definir a vitória de uma luta. Derrubar o adversário de uma forma não perfeita permite que a luta continue de outra forma, mas falaremos nisso depois.
Em palavras simples, quando a parte do corpo usada como alavanca é a perna ou o pé, chamamos de técnicas de pé. Algumas delas foram feitas em aula, quando foi provocado um desequilíbrio para trás e buscou-se atingir a parte de trás do joelho do colega que estava sendo desequilibrado.
Quando a alavanca utilizada para projetar o oponente é o quadril, chamamos de técnicas de quadril. São aquelas técnicas onde desequilibra-se o oponente para frente e ele é jogado por cima do corpo de quem joga. É o “golaço” do Judô. São as técnicas as quais os expectadores esperam que aconteça em um combate.
Quando a parte do corpo usada como alavanca para projetar o oponente é a mão, chamamos de técnicas de mão.
Além disso, em uma competição de Judô, a luta pode prosseguir no chão, com os judocas sentados, de joelhos, ou mesmo deitados. É que chamamos de “Solo”. Isso acontece quando uma técnica usada para derrubar um adversário não é perfeita. O adversário não cai de costas, caindo de lado, sentado, ou mesmo de frente para o tatame. Nas lutas de Solo, podemos fazer três coisas:
Primeiro, podemos imobilizar o oponente. Imobilizar significa por as costas do oponente no tatame sem deixá-lo com reações de contra-atacar. Para isso utilizamos o próprio peso corporal para segurar o adersário. Existem diversas técnicas que permitem isso. Uma maneira de vencer uma luta desse esporte é imobilizar o adversário por 25 segundos.
Em segundo lugar, podemos estrangular o oponente. Estrangular significa apertar a garganta do adversário com o antebraço ou com a gola do Kimono, de maneira a fazer faltar-lhe o ar, obrigando-o a bater uma de suas mãos no tatame ou no colega que aplicou o golpe. Esse é um sinal de desistência. Conseguir estrangular um adversário de maneira a fazê-lo bater é uma das formas de se ganhar uma luta de Judô.
Pode parecer uma atitude grosseira, mas é preciso lembrar que isso é uma luta, e cada luta tem suas características. No boxe, por exemplo, é permitido socar o rosto do adversário, e se ele desmaiar ou quebrar um dente, bem, isso é uma consequência normal de uma luta. Da mesma forma que no futebol, dois jogadores em uma disputa de bola no ar podem bater um na cabeça do outro o abrir um machucado no supercílio do outro.
Em terceiro lugar, é permitido na luta de solo, aplicar uma chave de braço, ou seja, forçar a articulação do cotovelo no sentido contrário, de maneira a fazer o adversário bater no tatame. Essa também é uma forma de vencer um combate de Judô.
Em uma competição não é permitido socar ou chutar o adversário, assim como também não vale aplicar chave de pernas. As técnicas de judô podem, então, ser assim classificadas (com seus respectivos nomes em japonês), de uma forma bem simples:
Nage-Waza (técnicas de projeção ou arremesso); Ossaekomi-WazJUDÔ
Capoeira

A Capoeira é uma expressão cultural brasileira que mistura luta, dança, cultura popular, jogo, música, esporte e artes marciais.

A história dessa arte marcial está ligada diretamente com a história da escravidão no Brasil. Muitos historiadores pesquisaram durante anos para definir onde a Capoeira surgiu – alguns acreditavam que surgiu na África, outros que surgiu no Brasil. Hoje há praticamente um consenso entre os estudiosos que ela surgiu no Brasil, influenciada pela cultura africana.

O Brasil, a partir do século XVI, foi palco de uma violência contra um povo. Mais de 2 milhões de negros foram trazidos da África para cá, pelos colonizadores portugueses, para serem escravos nos engenhos. E é claro que os negros não aceitavam a escravidão e a violência desferida pelos seus senhores e pelos capitães do mato.

Devido a isso eles fugiam, e refugiavam-se nos quilombos. O Quilombo era uma pequena comunidade que servia de refúgio aos negros que fugiam das plantações. Ficavam escondidos nas matas, em manguezais, em locais de difícil acesso aos brancos.

E além de formar essas comunidades, os negros desenvolveram para si uma forma de luta: a Capoeira. Caracterizada por golpes e movimentos ágeis e complexos, utilizando pés, mãos, cabeça, elementos acrobático e um elemento fundamental que a difere das demais artes marciais: A música. Por quê?

Os negros, na senzala, desenvolveram e treinavam esta arte marcial, e para não levantar suspeitas, eles acrescentaram ao treinamento músicas de sua terra natal, para que parecesse que eles estavam dançando. Dessa forma eles mantinham elementos de sua cultura, mas acima de tudo, enganavam os donos das fazendas e os Capitães do Mato. Aliás, também é desse método de disfarce onde se acredita vir o nome Capoeira, que era uma área semi-desmatada do interior do Brasil. Essas áreas cercavam as grandes propriedades rurais da época, e era onde os escravos treinavam.

A Capoeira, enfim, surgiu como uma luta pela liberdade. Perseguida de início, chegou a ter sua prática proibida em alguns momentos da história. Hoje é reconhecida como patrimônio cultural brasileiro e considerada uma das mais importantes expressões culturais de nosso povo.

São vários os instrumentos musicais usados na Capoeira moderna. Todos originários do período de seu nascimento. O principal é o Berimbau, que dita o ritmo do jogo na roda. O pandeiro, o atabaque, o agogô e o caxixi são outros instrumentos utilizados em uma roda de Capoeira. A música, usada inicialmente como disfarce, hoje envolve e dita o ritmo dos atletas. Naturalmente, os toques dos instrumentos são acompanhados por canções, ensinadas pelos mestres aos alunos, com assuntos dos mais variados: histórias de capoeiristas famosos, situações do cotidiano, etc.
Existem várias técnicas de ataque e defesa desta arte marcial, como a cabeçada, o rabo de arraia, as meias-luas, aú, sanfona, armada, queixada, martelo, etc. Muitas delas, como em qualquer arte marcial, são letais se aplicadas em velocidade, precisão e força. Seu ensino deve ser feito com orientação de um mestre, que deve ter perceber se seus aprendizes estão prontos para aprendê-las.

Hoje a Capoeira possui dois estilos básicos: primeiramente, a Capoeira Angola, que possui o ritmo musical mais lento, golpes jogados mais baixos e com muita malícia. Depois, a Capoeira Regional, que é a mistura da malícia da Capoeira Angola com o jogo rápido, ao som do Berimbau.



História do Karaté
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Karate ou karate-do é uma forma de budo (caminho do guerreiro). Arte marcial japonesa que tem a sua origem em Okinawa e foi introduzida nas principais ilhas do arquipélago japonês em 1922. O Karate enfatiza as técnicas de ataque (socos e pontapés) ao invés das técnicas de luta corpo-a-corpo.
A prática do Karate pode ser dividida em três partes principais: kihon, kumite e kata.
Kihon é o estudo dos movimentos básicos.
Kumite significa luta e pode ser executada de forma definida ou de forma livre (randori).
Kata significa forma e é uma espécie de luta contra um inimigo imaginário expressa em sequências fixas de movimentos.
Sokon Matsumura fundiu os três estilos e deu o nome de shaolin (em chinês) ou shorin (em japonês), que são as diferentes pronúncias dos ideogramas (pequeno e bosque). Entretanto os próprios estudantes de Matsumura criaram novos estilos adicionando ou subtraindo técnicas ao estilo original. Gichin Funakoshi, um estudante de um dos discípulos de Matsumura, chamado Anko Itosu, foi a pessoa que introduziu e popularizou o Karate nas ilhas principais do arquipélago japonês.
O karate foi popularizado no Japão e introduzido nas escolas secundárias antes da Segunda Guerra Mundial.
Como muitas das artes marciais praticadas no Japão, o Karate fez a sua transição para o karate-do no início do século XX. O do em karate-do significa caminho, palavra que é análoga ao familiar conceito de tao. Como foi adoptado na moderna cultura japonesa, o Karate está imbuído de certos elementos do zen budismo, sendo que a prática do karate algumas vezes é chamada de “zen em movimento”. As aulas frequentemente começam e terminam com curtos períodos de meditação. Também a repetição de movimentos, como executado no kata, é consistente com a meditação zen pretendendo maximizar o autocontrole, a atenção, a força e velocidade, mesmo em condições adversas.
A modernização e sistematização do Karate no Japão também incluiu a adopção do uniforme branco (dogi ou keikogi) e de faixas coloridas indicadoras da graduação alcançada pelo aluno, ambos criados e popularizados por Jigoro Kano, fundador do judo. Fotos de antigos praticantes de Karate de Okinawa mostram os mestres em roupas do dia-a-dia.

O Karaté Como Desporto
O Karate também pode ser praticado como uma modalidade de competição, muito embora não possua status de desporto olímpico como o Judo e o Taekwondo. Isto deve-se ao facto de não haver uma organização centralizadora para o Karate, assim como não existem regras uniformes entre os diversos estilos. A competição pode ser tanto de kumite como de kata e os competidores podem participar individualmente ou em grupo.
Na competição de kata os pontos são concedidos por cinco juizes, de acordo com a qualidade da performance do atleta de maneira análoga à ginástica olímpica. São critérios para uma boa performance a correcta execução dos movimentos e a interpretação pessoal do kata através da variação de velocidade dos movimentos (bunkai). Quando o kata é executado em grupo (por norma três atletas) também é importante a sincronização dos movimentos entre os componentes do grupo.
No kumite dois oponentes enfrentam-se por cerca de dois a cinco minutos. Os Pontos são concedidos tanto pela técnica quanto pela localização em que os golpes são desferidos. As técnicas permitidas e os pontos permissíveis de serem atacados variam de estilo para estilo. Além disto o kumite pode ser de semi-contacto (como no Shotokan) como de contacto directo (como no Kyokushinkai).
5.Bibliografia e Fontes de Consulta : 1.www.pref.okinawa.jp2. Wikipédia, a enciclopédia livre 3. www.jip.no.sapo.pt (http://jip.no.sapo.pt/Links.htm)4. Caminho do Karatê – Aldo Lubes – Editora UFPR -19945. www.karatebrasil.com.br6. www.karatedobrasil.org.br
Autor da pesquisa : Jarbas Barbeta 1 º Dan CBK – Presidente Medianeira Karatê Clube.

3º Ano - Sistema ofensivo do Basquete.

Sistemas ofensivos
O sistema ofensivo depende fundamentalmente do tipo de defesa.
O contra-ataque deve ser sempre estimulado.
O esquema tático precisa ser respeitado.
No caso de defesa individual:
- Utilizar as fintas
- Utilizar os bloqueios
- Tentar as infiltrações
Em caso de defesa por zona:
- Utilizar os passes
- Tentar os arremessos do perímetro
- Atacar a zona (com ou sem bola)
Posições de jogo
Armador:
- Responsável pela execução do esquema tático
- Jogador de grande habilidade (responsável pela transição defesa-ataque)
- Jogador de menor estatura
Ala:
- Principal finalizador
- Deve ter bom rendimento nos arremessos do perímetro e nas infiltrações
- Jogador mais versátil
Pivô:
- Atua perto da cesta (normalmente de costas para ela)
- Principal responsável pelos rebotes e pelos bloqueios
- Jogador de maior estatura

2º Ano - Sistema defensivo do Basquete (Resumo)

Sistemas

Sistemas defensivos
Existem dois tipos básicos de defesa: individual e por zona.
A. Individual
Pose ser: pressionada ou flutuada.
Vantagens:
- Responsabilidades determinadas
- Maior facilidade no roubo de bolas
- Evitar os arremessos do perímetro
Desvantagens:
- Exigir um bom preparo físico
- Acumular mais faltas
- Facilitar as infiltrações
B. Por zona
Pode ser: 2.3, 3.2, 1.3.1
Vantagens:
- Poupar-se fisicamente
- Evitar as faltas
- Dificultar as infiltrações
- Facilitar o rebote
Desvantagens:
- Dificuldade na detecção dos erros
- Liberdade de ação ao adversário

- Facilita os arremessos do perímetro

2º Ano - Atletismo (Saltos e Arremesso)

Objetivos do Atletismo na Escola

· Despertar para o conhecimento e histórico do atletismo;
· Demonstrar o surgimento de campeões brasileiros nessa modalidade;
· Exibir momentos de atletas em ação, objetivando a motivação dos alunos pela prática desse esporte.

PROVAS DE CAMPO

Saltos: Em Altura, com Vara, em Distância e Triplo
Arremesso: Peso


· Pesquisar em sites os nomes dos últimos campeões destas modalidades nas duas últimas olimpíadas.

2º Ano - Os benefícios da atividade física

Atividade Física e Saúde

A prática regular de exercícios físicos esteve sempre ligada à imagem de pessoas saudáveis. Quando pensamos em saúde, logo vem à nossa mente pessoas com corpos magros, que se alimentam bem e que fazem exercícios físicos. É comum até mesmo associar saúde ao esporte.
Então nesse momento faço uma pergunta a você: Quer melhorar sua saúde? Quer aumentar a sua qualidade de vida e não sabe como fazer? E eu tenho a resposta para você: Exercícios Físicos.
Antes de tudo, vamos diferenciar atividade física de exercício físico. Pode parecer que a diferença seja somente uma palavra, mas não é. Existe uma diferença sutil entre essas duas expressões.
Atividade física é qualquer movimento corporal produzido pelos músculos energéticos que gaste mais energia do que quando estamos em repouso. Exercício físico é uma atividade planejada, estruturada, que tem o objetivo de melhorar e manter o condicionamento físico, melhorar a saúde.
Por exemplo, andar até a escola é uma atividade física. Você está gastando mais energia do que se estivesse em repouso, mas seu objetivo é ir até a escola. Agora colocar um tênis e dispor de meia hora para andar em um parque em um ritmo um pouco mais acelerado que o normal, com o objetivo de queimar calorias, isso é um exercício físico.
Os exercícios físicos só fazem bem, desde que sejam feitos com o acompanhamento de um profissional. Exercitar o corpo, participar ativa e frequentemente de jogos, esportes é essencial para se ter um bom funcionamento dos músculos e muito mais saúde. Mas com acompanhamento e orientação de um profissional qualificado. Ou você iria se consultar com um médico que nunca fez faculdade de medicina?
A prática constante (bem feita e bem orientada) de exercícios físicos traz muitos benefícios. Auxilia o funcionamento dos órgãos, aumenta a capacidade cárdio-respiratória (o coração e os pulmões trabalham melhor), melhora o envio de ondas cerebrais, diminuindo o estresse.
Além disso, reduz o nível de colesterol no sangue (prevenindo doenças cardíacas), reduz o nível de açúcar também no sangue (quer dizer, controla até o Diabetes), melhora o sistema circulatório, fortalece os músculos e as articulações, queima o excesso de gordura (perda ou manutenção de peso). E não é somente isso. Aumenta a resistência de tendões e ligamentos, o sistema imunológico fica fortalecido (exatamente. Fazer exercícios faz com que nosso corpo fique mais forte contra doenças como resfriados, por exemplo), aumenta a sensação de bem-estar e a auto estima. Estimula o crescimento. Regulariza até o intestino. Deixa os músculos mais flexíveis e com um melhor tônus.
Sem contar que os exercícios físicos são uma proteção contra uma série de males. Entre esses males, podemos citar a obesidade, doenças cardíacas, diabetes (como já foi dito no parágrafo acima), celulites, osteoporose e até mesmo depressão. Isso mesmo, até a depressão pode ser curada com a prática de exercícios físicos. Isso porque alguns só podem ser feitos com outra pessoa, e a companhia de outros é um estímulo anti-depressão. E mesmo aqueles exercícios que se fazem sozinhos, bem, eles vão trazer resultados (quando bem feitos) e esses resultados vão melhorar a auto-estima, diminuindo a chance da depressão fazer seu mal.
Ao começar a se exercitar frequentemente e fazer dos exercícios físicos um hábito, outros hábitos saudáveis vêm como conseqüência. Por exemplo, uma melhor alimentação (se estou me exercitando, preciso melhorar a ingestão de vitaminas e nutrientes para que os resultados esperados do exercício possa vir em sua melhor forma), diminuição (ou fim) de hábitos como o fumo, por exemplo, o convívio em grupo melhora, etc. A soma desses hábitos traz como conseqüência uma melhor saúde e disposição para fazer as atividades cotidianas.
Exercício físico é recomendado para todas as idades, com a observação de que é necessário um acompanhamento de dois profissionais: o médico e o profissional de Educação Física.
Que tal começar buscando algo que você goste de fazer? Andar, correr, nadar, fazer hidroginástica, musculação, dançar, praticar um esporte. As possibilidades são quase infinitas. O importante é não ficar parado. Estudos mostram que o melhor é fazer pelo menos 30 minutos de exercício físico na maioria ou mesmo em todos os dias da semana. Isso é o mínimo para que se possa ocorrer uma mudança real, para que os benefícios já citados possam ocorrer.
Enfim, ao nos exercitarmos passamos a ter uma melhor qualidade de vida, mais motivação para sorrir e conviveremos melhor, em harmonia com os amigos, conhecidos e familiares. Pratique e você verá a diferença.

2º Ano - A importância da Ed. física

A IMPORTANCIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA

A Educação Física tem dois objetivos primordiais que é a saúde preventiva e a sociabilização. Deve educar-se e gerar autonomia para o homem compreender e cuidar de seu corpo , em suas necessidades e potenciais biológicos visando a saúde de forma preventiva ( saúde física e mental através da adoção de bons hábitos em seu cotidiano).

No foco sociabilização tem como objeto a integração social, normas de conduta e civilidade além de moral e cívica. Todos esses dois objetivos primordiais devem ser enfocados , sempre, no contexto socio-cultural-econômico de cada região ou país.

Na infância objetiva, biologicamente, primeiramente ajudar na fundamentação da coordenação motora global ( pular, andar ,caminhar, orientação espacial, equilíbrio, etc...) e na juventude deve continuar o trabalho de coordenação motora global para a de coordenação motora fina ( extremidades do corpo ex: dedos/toque no voleibol ).

Socialmente falando, na infância, basicamente deve-se orientar a criança a sair de seu egocentrismo natural ( próprio da 1º infância ) ensinando a dividir seus brinquedos e interesses e trabalhar em pequenos grupos e na juventude a atividade física ajuda o adolescente em se crescimento físico e equilíbrio emocional para sua inserção na sociedade e no mundo.

O papel da Educação Física é muito grande, principalmente nas escolas, pois está cada vez mais difícil conseguir trabalhar na realidade do ensino público em nosso país devido a diversos fatores como a falta de infra-estrutura, material didático, muitos alunos e violência.

Contudo acredito piamente que a Educação Física se bem planejada e ministrada, se apoiada pelo Estado, é um dos melhores meios para prevenir problemas de saúde e tirar os adolescentes dos vícios ( drogas )e conseqüentemente da violência.

1º ANO - SISTEMA ESQUELÉTICO

CONHECIMENTOS BÁSICOS EM ANATOMIA

1.1 - SITEMA ESQUELÉTICO


O esqueleto humano tem como função principal sustentar e dar forma ao corpo, mas também proteger determinados órgãos vitais, como, por exemplo, o cérebro, que é protegido pelo crânio, e também os pulmões e o coração, que são protegidos pelas costelas e pelo esterno.
Os ossos do corpo humano variam de formato e tamanho, sendo o maior deles o fêmur, que fica na coxa, e o menor o estribo que fica dentro do ouvido médio.
É nos ossos que se prendem os músculos, por intermédio dos tendões.
O esqueleto feminino difere um pouco do masculino, como, por exemplo, na pélvis, cujo formato favorece a saída de um bebê do ventre da mãe.
Fazem parte também do esqueleto humano, além dos ossos, os tendões, ligamentos e as cartilagens.
Funções em geral dos ossos incluem sustentação do corpo, locomoção, proteção dos órgãos vitais (como o coração, pulmão e encéfalo), produção de células sanguíneas e reserva de cálcio.
Tipos de ossos
Ossos longos: O comprimento predomina sobre a largura e a espessura. As extremidades são chamadas de epífises: proximal (mais próximo do cíngulo)e distal, o corpo do osso é chamado diáfise. Ex: fêmur, tíbia, rádio, ulna.
Ossos curtos: Têm equivalência em todas as suas dimensões. Ex:ossos do carpo e ossos do tarso.
Ossos sesamóides: Todo o osso que se desenvolve no interior de alguns tendões. Ex: patela.
Ossos laminares (que faz cair em desuso o termo plano): Têm o comprimento e a largura maior que a espessura. Ex: escápula, ilíaco, costelas, etc.
Ossos irregulares: Não têm equivalência em nenhuma de suas dimensões. Ex: vértebras, sacro, etc.
Ossos pneumáticos: Ossos irregulares localizados no crânio e que apresentam cavidades que contém ar. Ex: frontal, esfenóide, maxilar, etc

EXERCÍCIO - BUSCAR DESENHO DE UM ESQUELETO (ATLAS) COM O NOME DE CADA OSSO DO CORPO HUMANO.

1º Ano - História e Fundamentos do Basquetebol

BASQUETEBOL

Origem
O basquetebol (popularmente conhecido como basquete) surgiu no ano de 1891, nos Estados Unidos. Seu criador foi James Naismith, professor de Educação Física da Associação Cristã de Moços de Springfield (estado de Massachusetts – EUA).
Primeira partida da história
O primeiro jogo de basquete que temos conhecimento e registro foi realizado no dia 20 de janeiro de 1892. Foram formadas duas equipes da Associação Cristã de Moços de Springfield. Este jogo foi interno e não foi presenciado por público. Somente no dia 11 de março deste mesmo ano uma partida pôde ser assistida por público de fora da Associação. Nesta ocasião, os alunos da associação venceram o time dos professores pelo placar de 5 a 1. Aproximadamente duzentas pessoas assistiram ao jogo.
Basquete espalha-se pelo mundo
Foi somente no começo do século XX que o basquete começou a se espalhar pelos quatro cantos do mundo. Ligas e federações começaram a organizar campeonatos e o esporte, de tão popular, começou a fazer parte dos Jogos Olímpicos. Atualmente, o basquete é muito praticado no mundo todo. Além de estar organizado profissionalmente, este esporte é presença obrigatória nas aulas de Educação Física de escolas e faculdades brasileiras.
Fundamentos
Empunhadura geral
É feita com os dedos e a parte calosa das mãos, polegares um de frente para o outro nas laterais da bola. Não é correto segurar a bola com as palmas da mão.
Manejo de corpo
São movimentos corporais utilizado no basquete que visam facilitar a aprendizagem dos fundamentos com a bola. Esses movimentos incluem: finta, giro, mudança de direção, mudança de ritmo e parada brusca.
Finta
Pela frente, por trás, reversão, por baixo das pernas e em passe livre.
Giros ou rotações
Para frente e para trás.
Paragens
A um tempo e a dois tempos. Podendo ser chamado de jump, uma jogada ao qual o atleta da um tempo no ar para executar um arremesso.
Corridas
De frente, lateral, de costas, zigue-zague e perseguições.
Drible
Passe
O passe tem como objetivo a colocação da bola num companheiro que se encontre em melhor posição, para a criação de situações de finalização ou para a progressão no terreno de jogo.
Arremesso
Driblar e jogar a bola na cesta.
Bandeja
É um arremesso que tem que dar dois passos:o primeiro de equilíbrio e o segundo de distância. Que pode ser feito em movimento com passe ou driblando.
Com uma das mãos
Partindo da posição fundamental, com o peso do corpo na perna da frente, a bola na altura do peito, o jogador flexionará as pernas simultaneamente a elevação da bola acima da cabeça.
Jump
Driblando em direção a cesta e parando numa posição de equilíbrio, flexionando as pernas,saltar elevando a bola acima e à frente da cabeça com ambas as mãos e executar o arremesso no momento mais alto do pulo.
Rebote
É a recuperação da bola após um arremesso não convertido.
Assistência
Assistência é um passe certeiro que encontra outro companheiro de equipe, livre de marcação, e acaba convertido em cesto. O jogador que faz a assistência é tão importante como o jogador que marca o cesto.
Enterradas
É movimento que conjuga o salto e a colocação com firmeza da bola diretamente na cesta.
Ponte-aérea
É quando um jogador lança a bola diretamente a um de seus parceiros, que pula recebe a bola e finaliza a jogada arremessando a bola antes de tocar o chão. Também pode ser feita com um jogador arremessando a bola na tabela com outro jogador pegando o rebote e finalizando a jogada imediatamente em seguida com arremesso ou enterrada.Esta jogada é conhecida como alley-oop na NBA.
Toco
É um bloqueio brusco ao movimento da bola que foi ou está sendo arremessada a cesta por um adversário.
Entrosamento de equipe
Passar a bola de mão-em-mão até chegar alguém que possa fazer a cesta com tranqüilidade. Isso é trabalho de equipe.

1° Ano - Atletismo

MODALIDADES ESPORTIVAS: ATLETISMO

HISTÓRIA

O Atletismo conta a história esportiva no homem no Planeta. É chamado de esporte-base, porque sua prática corresponde a movimentos naturais do ser humano: correr, saltar, lançar. Não por acaso, a primeira competição esportiva de que se tem notícia foi uma corrida, nos Jogos de 776 A.C., na cidade de Olímpia, na Grécia, que deram origem às Olimpíadas. A prova, chamada pelos gregos de "stadium", tinha cerca de 200 metros e o vencedor, Coroebus, é considerado o primeiro campeão olímpico da história.
Na moderna definição, o Atletismo é um esporte com provas de pista (corridas), de campo (saltos e lançamentos), provas combinadas, como decatlo e heptatlo (que reúnem provas de pista e de campo), o pedestrianismo (corridas de rua, como a maratona), corridas em campo (cross country), corridas em montanha, e marcha atlética.
A CBAt - Confederação Brasileira de Atletismo é responsável pelo esporte no País. No plano mundial, a direção é da IAAF - sigla em sigla em inglês da Associação Internacional das Federações de Atletismo. Conheça as Categorias e as Provas Oficiais.

2.1.1 – CORRIDAS:

As corridas por serem uma atividade utilitária por excelência de rápido emprego, de fácil realização, de grandes e profundos efeitos gerais sobre todo o organismo, principalmente para os aparelhos circulatório e respiratório, são sempre recomendáveis em se tratando de exercício físico.
A corrida é empregada na quase totalidade dos jogos e desportos, uma vez que a maioria necessita de movimentação e velocidade física.



CLASSIFICAÇÃO DAS PROVAS DE CORRIDAS NO ATLETISMO

Homens

Corridas rasas sem obstáculos

100m 1500m
200m 3000m
400m 5000m
800m 10000m

Corridas com barreiras e obstáculos

110m com barreiras
400m com barreiras
3000m com obstáculos

Corridas Rústicas e Especiais

Maratona – 42.195m
Cross-country – prova realizada através de bosques, campos, trilhas, parques, gramados, etc.
Marcha Atlética – prova de difícil execução devido à obrigatoriedade da progressão por passos de modo que se mantenha um contato permanente com o solo.

Revezamentos

São corridas de caráter coletivo:

4 x100m
4 x 200m
4 x 400m


Mulheres

Corridas rasas
100m 800m
200m 1500m
400m 5000m

Corridas com barreiras

100m com barreiras
200m com barreiras

Revezamentos

4 x 10m
4 x 400m

Características das Corridas

100m – velocidade intensa
200m – velocidade intensa prolongada
400m – velocidade prolongada curta
800m – velocidade prolongada longa
1500m – meio fundo curto
3000m – meio fundo
5000m – meio fundo longo
10000m – fundo
42195 m – fundo longo

Tipos de saída

Nas provas de corrida existem duas posições que permite melhor partida, com o mínimo possível de perda de tempo:

Saída em pé

Agachado em posição de cinco apoios

A partida na posição de cinco apoios, também chamada saída baixa ou americana, é utilizada pelos velocistas por permitir maior velocidade inicial.
O atleta usa um utensílio chamado “bloco de partida” que tem as peças de apoio para os pés(tacos) móveis, podendo colocá-los em posição a que melhor se adapte.


2.1.2 – LANÇAMENTOS:

Provas de Campo – Disco, Dardo e Martelo. Tanto para o Masculino quanto para o Feminino.

1º Ano - A história da Ed.Física

1.3 – ORIGEM E EVOLUÇÃO DA ED. FÍSICA

A História da Educação Física relaciona-se com todas as ciências que estudam o passado e o presente das atividades humanas e a sua evolução. O homem, condicionado à situações de ser pensante, desempenhou, em todas as etapas da vida, um papel importante na história da educação física, a qual se propõe a investigar a origem e o desenvolvimento progressivo de suas atividades físicas, através do tempo: sua importância, as causas de seu apogeu e da sua decadência.
A educação física evolui à medida que se processa a evolução cultural dos povos. Assim, a sua orientação no tempo e no espaço está em sintonia com os sistemas políticos, sociais, econômicos e científicos vigentes nas sociedades humanas.
Na Pré-História havia a preocupação do desenvolvimento da força bruta, sob o ponto de vista utilitário-guerreiro, sem idéia definida do ponto de vista moral.
Na Antiguidade, os gregos, entretanto, mais evoluídos, visavam ao desenvolvimento físico e moral do homem. Nesse período, a educação física visava o aspecto somático, harmonia de formas, musculatura saliente, sem exagero, de onde surgiram os atletas de porte esbelto. É a fase anatômica da educação física. Já entre os romanos, que herdaram com a conquista da Grécia as atividades físicas dos gregos, em plena decadência, orientavam a educação física, objetivando o desenvolvimento das massas musculares. Pouco se dedicavam à cultura intelectual e muito menos a da moral.
Ramos Pré-históricos
Estuda a origem e a prática da educação física desde o aparecimento do homem sobre a terra, ao início da antiguidade oriental.
Idade da Pedra: Época em que os instrumentos eram feitos de "Sílex". Nesse período, o homem melhora a sua biomorfologia e a musculatura torna-se mais forte; manifesta seus sentimentos através das lutas, danças e gestos mímicos; à proporção que se evoluía e se aperfeiçoava, a atividade muscular se adapta às condições novas; quando as sociedades se constituíram, os fortes dominavam os fracos, porque só podia ser chefe quem tivesse poderosa musculatura, compreende:
Período da pedra lascada ou Paleolítico
Período da pedra polida ou Neolítico
Idade do Metal: É o período em que os instrumentos de pedra são substituídos pelos de metal. Inicia-se a formação das sociedades, à medida que o homem adquire consciência de suas atitudes, estreita os laços da família, formam as cidades e os Estados; os objetos encontrados revelam as atividades manuais: os jogos, as danças, marchas, corrida, saltos, lutas, remo e nado.
Período do Bronze
Período do Ferro



1.4 - Afinal, porque devemos estudar a História da Educação Física na escola?

Bem, todos nós temos um passado. Esse passado de alguma maneira influencia diretamente em nossas ações presentes. E o estudo da história nos ajuda a entender melhor essas condições que nos cercam, as possíveis injunções do passado no presente. Em palavras mais simples, entender o passado nos ajuda a compreender o motivo de agirmos de determinadas maneiras ou as razões por que achamos que algumas coisas são de uma maneira a qual não aceitamos mudança. Por exemplo, por que motivo algumas pessoas têm preconceito contra negros? Isso é explicado estudando o período da história em que o homem branco escravizou toda uma população de homens e mulheres negros.

O presente é fruto principalmente de acontecimentos do passado, de atitudes feitas por nós e nossos antepassados no passado.

No caso específico da Educação Física na escola, é interessante que o aluno saiba o motivo de certos pré-conceitos. Por exemplo: por que algumas pessoas pensam que aula de Educação Física é correr e fazer exercícios físicos até ficar cansados? Por que outros acham que é um simples momento de lazer, aonde se vai para jogar futebol? Ou que nas aulas de Educação Física deve haver uma divisão entre homens e mulheres?

Essa é a idéia principal de estudar a história da Educação Física no ensino médio. Trazer o entendimento sobre esses pré-conceitos, de maneira a fazer com que os alunos vejam a disciplina Educação Física como uma disciplina importante, que tem seus próprios conteúdos e que deve ser levada a sério como as demais. Além disso, o estudo de textos dissertativos proporciona aos alunos a capacidade de interpretação de texto, que os ajudará em todas as outras disciplinas.

Neste pequeno trabalho será feita uma visão geral da história da Educação Física no mundo e depois entraremos na parte principal do trabalho, onde serão abordados alguns períodos específicos pelos quais a Educação Física passou. Esses períodos foram estudados através de vivências mais práticas e discussões coletivas nas aulas e agora serão estudados de uma maneira mais teórica e profunda por quem não pôde estar presente nessas aulas.

Uma visão geral da Educação Física no mundo

Quando falamos em Educação Física, estamos nos referindo ao movimento humano. Hoje, Educação Física é uma ciência que cresceu muito. Ela tem como objeto de estudo o corpo humano em movimento e suas potencialidades.

Mas se considerarmos a Educação Física como todas as possibilidades que o homem tem para se movimentar, a origem da Educação Física está na própria história do homem. Na Pré-História havia a preocupação do desenvolvimento da força bruta, sob o ponto de vista utilitário-guerreiro, sem idéia definida do ponto de vista moral. O homem primitivo tinha necessidade de lutar, fugir ou caçar para sobreviver. E os movimentos básicos utilizados naquela época ainda são usados hoje. Desde que o homem assumiu uma postura ereta ele corre, salta, arremessa, nada, empurra, puxa etc. Esses movimentos são utilizados em várias atividades do homem moderno – esportes, lazer, dia-a-dia, etc.

Ao longo de sua evolução, o homem passou a ter consciência desses movimentos e percebeu que o exercício (ou seja, a prática constante desses movimentos) levava ao aprimoramento. Povos antigos como os chineses, japoneses, espartanos e muitos outros treinavam seus homens para a guerra. O treinamento era algo essencial para a vitória na guerra, pois através dele os guerreiros aumentavam sua força física e desenvolviam outras habilidades, como trabalho em equipe, deslocamentos em silêncio, etc.

Mas não eram somente os motivos da guerra que levaram o homem a se movimentar conscientemente. Gradativamente na história o homem percebeu que atividades físicas com uma certa intensidade trariam benefícios fisiológicos, morais, religiosos (sem esquecer guerreiros). E muitos povos antigos utilizaram-se, em menor ou maior grau, desses benefícios.

Sem dúvida nenhuma civilização marcou e desenvolveu tanto a Educação Física como a civilização grega. Nomes como Sócrates, Platão, Aristóteles, e Hipócrates contribuíram e muito para a Educação Física, atribuindo conceitos até hoje aceitos na ligação corpo e alma através das atividades corporais e da música. Sócrates uma vez disse: "Na música a simplicidade torna a alma sábia; na ginástica dá saúde ao corpo". É de Platão o conceito de equilíbrio entre corpo e espírito ou mente. Os sistemas metodizados e em grupo, assim como os termos halteres, atleta, ginástica, pentatlo, entre outros, são uma herança grega. As atividades sociais e físicas eram uma prática até a velhice lotando os estádios destinados a isso.

Os gregos visavam ao desenvolvimento físico e moral do homem. Nesse período (Antiguidade), a Educação Física visava a harmonia de formas, musculatura saliente, sem exagero, de onde surgiram os atletas de porte esbelto. É a fase anatômica da Educação Física. A célebre frase "Mens Sana in Corpore Sano" (Mente Sã em um Corpo São) vem desse período romano.

Roma conquistou a Grécia, e essa parte da cultura corporal grega entrou na cultura romana. Já a queda do império romano foi muito negativa para a Educação Física, principalmente com a ascensão do Cristianismo que perdurou por toda a Idade Média. O culto ao corpo era considerado um verdadeiro pecado pela Igreja Católica. Por conta disso e de muitos outros fatores, esse período foi chamado por alguns autores de "Idade das Trevas".

Como o homem sempre teve interesse no seu próprio corpo, o período da Renascença fez explodir novamente a cultura física, as artes, a música, a ciência e a literatura. A beleza do corpo, antes pecaminosa, é novamente explorada surgindo grandes artistas como Leonardo da Vinci, responsável pela criação utilizada até hoje das regras proporcionais do corpo humano.

Consta desse período o estudo da anatomia e a escultura de estátuas famosas como, por exemplo, a de Davi, esculpida por Michelângelo. Considerada tão perfeita que os músculos parecem ter movimentos. A dissecação de cadáveres humanos deu origem à Anatomia como a obra clássica "De Humani Corporis Fábrica" de Andrea Vesalius.

A volta de Educação Física escolar se deve também nesse período a Vitorio de Feltre que em 1423 fundou a escola "La Casa Giocosa" onde o conteúdo programático incluía os exercícios físicos.

Educação Física Primitivista

O homem primitivo deslocava-se de um lugar para outro a procura de alimentos, marchando, correndo, trepando, nadando, saltando e lançando as suas diferentes armas de arremesso. Pela repetição contínua desses exercícios, na luta pela sobrevivência, aperfeiçoava as funções educando-as gradativa e inconscientemente. Devemos lembrar que somente depois o homem passou a ter a consciência desse movimento.

As atividades físicas dos povos primitivos desenvolveram-se tendo em vista, não somente as necessidades fisiológicas, mas, acima de tudo, a sua aplicação utilitária, tudo com base na imitação das diferentes fases das ocupações diárias (o aprendizado era, então, resultado da imitação). Os exercícios corporais se caracterizam pelas lutas, pelos jogos, pelos combates simulados ou verdadeiros, armados, com ou sem proteção. Sem contar as danças. Eles costumavam dançar para as boas colheitas, para as caças. Os povos indígenas trouxeram muitos desse costume, pois eles tinham o hábito de dançar em várias ocasiões (casamentos, guerras, mortes, chuva, colheitas, caça etc.).

Educação Física Higienista

No final do século XIX e início do século XX (quem tiver interesse em procurar nos livros de História do Brasil, é o período dos anos finais do Império e começo da Primeira República), as aulas de Educação Física propunham uma ênfase na saúde. O papel principal desta disciplina era a formação de indivíduos fortes, saudáveis e propensos à aderência a atividades boas em detrimento de maus hábitos. Tinha por finalidade “proporcionar aos alunos o desenvolvimento harmonioso do corpo e do espírito, formando o homem física e moralmente sadio alegre e resoluto”.

Aliás, esse é um ponto comum entre todas as concepções e momentos históricos da Educação Física. Atividade física é sinônimo de saúde. Nesse período chamado de Higienista, essa idéia estava em primeiro plano. Foi um período tão forte que algumas faculdades de Educação Física atuais dão ênfase a esse ponto em seu currículo.

É desse período que se vem a idéia de que os jogos, o desporto, a ginástica, as atividades físicas como um todo afastam os jovens das drogas e de tudo aquilo que pode destruir uma sociedade. A saúde do corpo e do social. Ou, usando as palavras do autor Paulo Ghiraldelli Junior: “Educação Física é um agente de saneamento público, na busca de uma sociedade livre das doenças infecciosas e dos vícios deteriorados da saúde e do caráter do homem do povo”.

A principal atividade realizada nas aulas de Educação Física dessa época era a Ginástica. Exercícios ginásticos eram feitos na tentativa de trazer saúde para quem os praticasse. O professor dizia o movimento, por vezes demonstrava, e os alunos deveriam repetir. Uma conseqüência moderna desse período é a grande quantidade de academias de Ginástica e da grande quantidade de adeptos, em busca de saúde ou de corpos bonitos como expostos pela mídia.


Educação Física Militarista

De forte influência dos militares, tinha por objetivo o “desenvolvimento harmônico do corpo. Desenvolvimento da personalidade. Aperfeiçoamento da destreza. Emprego da força e espírito de solidariedade”. Parece bonito dito desta forma. Mas a Educação Física Militarista no Brasil tinha o objetivo de formar o homem obediente e adestrado. Um autor chamado Lyra Filho, citado por Ghiraldelli Junior em seu livro afirma que um quartel é muito parecido com um estádio. Suas palavras exatas são essas:

O estádio, como o quartel, desperta o sentimento da obediência às regras das operações; adestra a capacidade aplicada ao raciocínio e à decisão; remarca o cunho da solidariedade e aprofunda os laços de respeito ao valor, à autoridade e ao dever. (Ghiraldelli Júnior, página 26).

A principal atividade feita nas aulas de Educação Física nesse período (que teve seu auge entre 1930 e 1945) era o exercício físico vigoroso. Para falar a verdade, é muito parecida com a aula da Educação Física Higienista, mas com uma rigidez maior. É desse período que vem a idéia de que alunos que não têm uma boa saúde não podem fazer atividade física. Bem, se o que eles queriam eram pessoas fortes, obedientes, adestradas, capazes de lutar, uma pessoa com problemas de saúde ou alguma deficiência física seria inadequada.

Que fique claro que isso hoje é algo que não se pode admitir, pois sabemos através de inúmeros estudos que atividade física é remédio para qualquer tipo de doença. Ou seja, os alunos que porventura venham a ter algum “impedimento” para praticar as aulas de Educação Física são os que mais precisam delas.

É exatamente por conta desse período, e de alguns professores ainda hoje continuarem com essa prática, que muita gente acredita que aulas de Educação Física são somente exercícios físicos e corridas. Mas não é uma verdade. Exercícios e corridas são atividades físicas. Portanto, são conteúdo da Educação Física. Mas não são o único. Devem-se fazer exercícios nas aulas de Educação Física, mas não com o mesmo objetivo desse período. Fazer exercícios em algumas aulas de Educação Física significa aprender como eles devem ser feitos, qual a intensidade, qual o propósito. O aluno precisa compreender por que está fazendo esses exercícios. E, naturalmente, com a grande quantidade de conteúdos, o professor não pode ficar, em todas as aulas de todo o ano letivo, em exercícios físicos extenuantes.


Educação Física Competitivista

Marcada pelo forte apelo aos esportes de competição oficiais, por um “culto do atleta-herói”, essa visão foi a predominante no regime militar. Foi o período que houve o maior investimento na educação física como um todo, mesmo que essa intenção não fosse com fins educativos. Nos livros, encontraremos que esse período iniciou-se em 1964 e durou até 1985. Mas a verdade é que ainda hoje vemos suas características nas aulas de Educação Física, principalmente nas escolas particulares, onde a disciplina é separada pelas modalidades. Esse é praticamente o único conteúdo da Educação Física em muitas dessas escolas.
Nesse período, o professor de Educação Física deveria preparar os alunos como se fossem futuros atletas. “Quer-se dar ao professor de educação física a convicção de que ele, por força da profissão é condutor de jovens, um líder e não pode aceitar ser conduzido por minorias ativas que intimidam, que ameaçam e, às vezes, conseguem, pelo constrangimento, conduzir a maioria acomodada, pacífica e ordeira.”
O grande objetivo, no entanto, era controle de massa. Historicamente falando, o jovem brasileiro teve grandes participações nas principais mudanças. O jovem brasileiro é dotado de uma inteligência imensa, e alimenta-se de esperanças como poucos. Mas tem um ponto fraco. O amor pelo esporte. No momento em que está concentrado em uma modalidade esportiva, não pensa em mais nada. Que melhor maneira seria para governar um país, se a intenção do governante é fazer o que lhe der na telha? Qual maneira? Dar ao jovem esporte. Pois então ele ficaria entretido com aquilo e não ia lhe sobrar tempo para discutir assuntos políticos.
Aliás, hoje ainda é assim. Copas do Mundo, Campeonatos Nacionais e Internacionais, jornais que falam de jogadores famosos, replays de lances maravilhosos ou duvidosos. Tudo isso prende o brasileiro de uma forma geral, em particular os homens. É mais fácil ver dois homens falando sobre futebol do que sobre política.
Fica fácil dizer como eram as aulas de Educação Física nesse período. Seu único conteúdo era o esporte. Por vezes, dividiam-se os bimestres, de maneira que em cada bimestre era visto um esporte. Em outras escolas, era feita uma espécie de “peneira”, onde o aluno escolhia o esporte no qual mais se identificava e o praticava durante todo o ano letivo. É exatamente desse período que vem a situação que ocorre muito hoje nas escolas particulares: quem é atleta da escola (está na seleção ou na escolinha) é dispensado das aulas de Educação Física.
Ainda existe um agravante, pois alguns professores acomodaram-se com a situação de que “estando o aluno em movimento, ele está fazendo Educação Física”. Como assim? Bem, como os homens gostam muito do futebol, e em quase todas as escolas, bem ou mal, há uma quadra, os professores acostumaram-se com uma prática que deu a esse profissional a fama de preguiçoso. Jogar uma bola para os alunos e deixá-los jogar livremente o futebol ou futsal. Quando muito apitavam o jogo, mas mesmo assim é muito pouco para o que a disciplina pode oferecer.
Daí a importância deste documento. Mostrar as razões históricas de certos pré-conceitos, e tentar abrir a mente para as possibilidades da Educação Física. Essas possibilidades não serão discutidas aqui, mas ao longo de todo o ano letivo nas aulas desta escola. Esperamos com isso que os alunos saiam de seus estudos com uma visão correta do que é a Educação Física, e não com a visão deturpada que muitos da sociedade ainda têm.

1.5 – NOVAS TENDÊNCIAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Embora a maior parcela da sociedade ainda seja sedentária, os que se mexem podem ser divididos entre praticantes de esportes e freqüentadores de academia de ginástica. Esse público vem aumentando cada vez mais superando os esportistas por razões simples. É mais difícil, por exemplo, reunir 22 pessoas para jogar bola, alugar espaço, se deslocar e etc. do que ir para uma academia.
Outro fato que pesa bastante é a questão do tempo disponível que as pessoas não têm mais com o ritmo alucinante do trabalho e excesso de tarefas diárias. Nos últimos dez anos o número de academias em todas as cidades praticamente dobrou exigindo também grandes investimentos na indústria de equipamentos, modernização e embelezamento dos ambientes e aperfeiçoamento dos profissionais.
As pessoas que procuram academia o fazem por dois objetivos básicos: melhorar a aparência ou a saúde e bem estar. Claro, quem melhora a aparência acaba melhorando também a saúde, mas se o foco for só isso corre o risco de excesso e acometimento de lesões. A faixa etária também é outro fator que mudou a "cara" da academia. Antes freqüentadas, na maioria por jovens, hoje nota-se uma grande procura pelos mais velhos, uma população mais fiel aos programas de ginástica desde que seja profissionalmente bem atendido. Se antes os cinqüenta anos significavam velhice e fim de carreira, hoje já não é muito raro pessoas trabalhando aos 60 anos e, se cuidando.
As atividades de ginástica também mudaram. Uma bicicleta ergométrica, quando muito tinha um velocímetro e a engrenagem de intensidade de esforço era precária tornando o exercício extremamente chato. Vieram as computadorizadas, umas até com programas pré-determinados para logo depois aparecer as de spinning cuja aula é comandada pelo professor simulando uma situação real de ciclismo de estrada embalada pelas músicas e envolvimento do ambiente especialmente criado para cada um render o seu máximo potencial.
Nos anos 90 surgiu o Body Systems, um conjunto de programas prontos de aulas de levantamento de peso (Bodypump), coletiva de bicicleta similar ao spinning (RPM), de dança (Bodyjam), de equilíbrio da mente e do corpo através das técnicas de Yoga e do Pilates (Bodybalance), de cama elástica (Bodyjump) e de artes marciais (Bodycombat). Embora o programa seja uma tentativa de monopolizar essas atividades, o clima da aula atende as expectativas do aluno com relação a resultado no corpo e do dono da academia que é obter lucro. Para acompanhar todas essas tendências, que na verdade é o processo de melhoria contínua, um item da Qualidade Total aplicado nas grandes empresas que buscam sucesso e lucro, é preciso também capacitar os profissionais com treinamento adequado à nova realidade. Já não basta simplesmente o diploma de graduação. Há poucos anos, com a regulamentação da profissão, tornou-se obrigatório a habilitação e devida inscrição no CONFEF (Conselho Federal de Educação Física) para todos os profissionais. Graduados ou não sem a devida inscrição nos respectivos conselhos de classe regional incorrem em exercício ilegal da profissão. Para quem não sabe essa irregularidade é crime.
A qualidade no atendimento hoje representa a peça chave para reter o cliente. É preciso saber quem é o freqüentador da parte da manhã, da tarde e da noite, saber dos seus anseios e criar programas específicos para eles. Existe uma forte tendência de mercado para os programas mais personalizados, mas não da forma tradicional vista como personal trainer para cada indivíduo tornando essa prática muito cara. Um profissional para cada quatro ou cinco alunos que possam executar um mesmo programa é mais acessível e bom para ambas as partes. Um lugar onde as pessoas se sintam bem recebendo orientação global para o físico e para a mente visando qualidade de vida pode deixar de ser academia e dar lugar aos centros de promoção de saúde e bem estar. O nome academia acabou ficando enraizado como local apenas de "malhação". Ou seja, voltado para o físico. O foco e a tendência da Educação Física está mudando como qualquer outro mercado.

1º Ano - Art 26 modificado.1

1. EMBASAMENTO LEGAL DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

1.1 - Lei das Diretrizes e Bases da Educação Básica – L.D.B. 9.394/96

Art. 26 – Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela.

Parágrafo 3º - A Educação Física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular da Educação Básica, ajustando-se às faixas etárias e as condições da população escolar, sendo facultativa nos cursos noturnos.


- Lei Federal 10.793/2003


Lei que reformula o § 3º do Art. 26 da Lei Federal nº 9.394/1996, sobre o tratamento a ser dado à Educação Física nos currículos das escolas de Educação Básica, resolve:


I – a disciplina Educação Física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório em todos os anos da educação básica,INCLUSIVE NOS NOTURNOS, com avaliações de conteúdos e registro de freqüência, tanto para a escola que a oferta, quanto para o aluno que a pratica;

II –Pelo novo texto a prática (e não a teoria) da educação física será facultativa para o aluno somente nas seguintes situações:

a) esteja cumprindo jornada de trabalho igual ou superior a seis horas;
b) seja maior de trinta anos;
c) esteja prestando serviço militar inicial ou que, esteja em situação similar, esteja obrigado à pratica da Ed. Física;
d) esteja amparado pelo Decreto Lei nº 1.044, de 21 de outubro de 1969, que dispõe sobre tratamento excepcional para alunos portadores de afecções;
e) tenha prole;
f) estado de gestação.

§ 1º O aluno dispensado da prática das sessões de Educação Física não estará da
sua parte teórica, devendo ser avaliado pela escola


§ 2º A escola será responsável por conceder as dispensas de que tratam o Inciso e suas Alíneas, e o Conselho de Educação somente será acionado em grau de recurso.

QUESTIONÁRIO

1 – Estabeleça a principal diferença entre a lei 9.394/96 e a atual 10.773/2003. Justifique.
2 – O aluno pode ser dispensado das aulas de Ed.física? Como estabelece a teoria da prática? Como sua prática se torna facultativa?
3 – Como você analisa a disciplina de Ed. Física na escola? Justifique.